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AS SETE LINHAS DE UMBANDA

OXALÁ

Abaixo de Deus, é para nós a entidade máxima no plano espiritual, centro vital do nosso planeta.


Sua cor é o branco, produto de todas as cores. A cruz, símbolo da Fé, é o seu símbolo. Domingo, o dia da semana que lhe é dedicado.


O sol, centro do nosso sistema planetário, fonte de vida e de energia, é o astro que corresponde à vibração de Oxalá.


Não existe, em nosso ritual, oferenda específica para Oxalá porque Ele, como seu divino mensageiro, Jesus, está no coração de todos os seres humanos que tenham fé. Está em toda parte, porque Dele emana a Vida, no planeta terra, em todas as suas manifestações.


Se oferecermos flores a Oxalá, devem ser brancas e entregues no altar de nossos templos ou na natureza, no ponto mais alto de uma colina.


Considerando-se que Jesus veio à Terra na vibração de Oxalá, na pregação de sua doutrina de paz, de perdão, de fraternidade.


A imagem do Cristo Redentor que nos abençoa do alto do altar do nosso templo, é a mais bela representação de Jesus, simbolizando a sobrevivência do Espírito a matéria.

OGUM

 É a poderosa entidade que nos protege contra as forças do mal e nos auxilia e orienta nos caminhos difíceis da vida terrena.


A concepção de Ogum na Umbanda, difere das atribuições que lhe davam os antigos africanos. Para estes, Ogum era o senhor do ferro, protetor dos trabalhadores na lavoura.


No Brasil, Ogum assumiu a figura do Orixá guerreiro, vitorioso contra as forças negativas. Tem como símbolos a espada, a lança e a bandeira branca, denotando a paz conquistada com a vitória sobre o mal.


O dia consagrado a Ogum é a terça-feira e a vibração planetária a de marte. Sua cor é o vermelho, pertencendo-lhe também o azul vivo, este para Ogum na força do mar.


A vibração de Ogum abrange todos os campos: no mar, nos rios, nas matas, nas estradas, no espaço.


Pelo sincretismo religioso é representado no Rio de Janeiro, pela figura de São Jorge, na Bahia e em outros estados é assimilado a Santo Antônio.


A oferenda a Ogum consiste em vela branca, flores vermelhas e brancas e, enquanto persistir o uso de bebidas no ritual, a cerveja branca.

XANGÔ

É o Senhor da Justiça, é também o símbolo da sabedoria, porque não haverá justiça sem conhecimento de causa.


Seu campo vibratório abrange as pedreiras, as rochas à volta de rios e cachoeiras, ocupando espaços imensos correspondentes à sua grandeza espiritual.


As grandes pedras banhadas pelas águas das cachoeiras simbolizam sua força cósmica. Sentimos também a vibração de xangô no trovão, a força possante da natureza em choque.


Para o ser humano, a vibração de Xangô é um chamamento à razão, ao equilíbrio, quando fraqueja a fé e o homem esquece os ensinamentos evangélicos.


São atribuídas a Xangô as cores roxa e marrom; sua regência planetária é Júpiter e o dia da semana quinta-feira.


A oferenda a Xangô consiste em velas brancas, flores brancas e roxas e, enquanto persistir o uso de bebidas no ritual, cerveja preta amarga. O sândalo e a erva levante de grande poder energético, correspondem a vibração de Xangô.


No Sincretismo Religioso é representado por São Jerônimo, símbolo também do saber.

OXÓSSI

O “Caçador de Almas”, no dizer de José Álvares Pessoa, tem seu campo vibratório nas matas.


Sua cor é o verde. Sua arma, a flecha; simbolizando ação, energia, vitalidade e nunca traição ou morte.


É comum dizer: Oxóssi é caçador. O termo refere-se justamente à missão de captar e orientar as almas, encaminhando-as para os centros de recuperação astral, onde são preparadas para retornarem à vida terrena, ou para cumprimento de novas missões.


Oxóssi é o missionário da espiritualidade. Se Xangô é a justiça, Oxóssi é o perdão. Se Ogum vence o mal com a sua espada espiritual, Oxóssi procura destruir a maldade na própria alma do homem.


Sua correspondência planetária é Mercúrio e o dia da semana, quarta-feira. ( Algumas correntes – w. w. da Mata e Silva – atribuem a Oxóssi o planeta Vênus e a cor azul, o que não é adotado na MACAIA ).


Costumamos representar Oxóssi na figura do índio brasileiro; ou melhor, esta é a representação dos mensageiros, os Caboclos, que vem até nós para curar os males do corpo e da alma através do passe e da magia das ervas.


A designação “caboclo” define os trabalhadores espirituais de uma grande falange arregimentada pelo comando astral – é um grupo de trabalho. Os caboclos podem ter passado por uma encarnação como índios ou missionários dedicados à catequese dos nativos, ou podem também serem espíritos de outras procedências que vem cumprir sua missão nas grandes legiões de Umbanda.


Os caboclos podem trazer a vibração de Oxóssi, de Ogum ou de Xangô, sendo visível em sua manifestação, a diferença decorrente da sua origem espiritual.


A oferenda material a Oxóssi consiste em vela branca, flores (de preferência cravos) brancas e vermelhas e vinho tinto seco.


No sincretismo religioso, Oxóssi é assimilado a São Sebastião, no Rio de Janeiro. Na Bahia, corresponde a São Jorge.

IEMANJÁ

Símbolo feminino da criação, senhora dos mares e dos oceanos.


A “Divina Mãe de Umbanda” é uma das entidades mais cultuadas nos trabalhos espirituais.


Seu elemento é o mar. A lua, o astro que corresponde à sua vibração e, na semana o seu dia é segunda-feira, dia da lua. Sua cor é o branco cristalino. Vibra também no azul- claro e no verde- mar. A sua oferenda consiste em velas brancas, rosas brancas, podendo–se acrescentar champanhe e perfumes florais. Pelo sincretismo religioso é assimilada a Maria de Nazaré, símbolo da mãe, sendo-lhe dedicada a data de 15 de agosto (N. S. da Glória).

OXUM

Entidade feminina mais jovem, vibra nos rios e nas cachoeiras.


Sua correspondência planetária é Vênus. Sexta-feira, o dia da semana que lhe é consagrado. Sua cor é o azul. É característica a suavidade de sua manifestação em seu médium. Oferecemos a Oxum velas brancas e flores brancas (lírios, cravos, angélicas e jasmins).


No sincretismo religioso é assimilada a N. S. da Conceição.

NANÃ

Representa a entidade feminina mais velha, de alto poder nos trabalhos de proteção e de cura. Vibra na chuva, nas lagoas e nas minas d’água.


Não preside nenhuma linha de Umbanda, mas acompanha Iemanjá, Oxum, Oxalá e Obaluaê. Sua cor é o lilás.


A oferenda consiste em vela branca, rosas ou palmas brancas ou da cor lilás. No sincretismo religioso corresponde a Sant’ Ana.

IANSÃ

É a entidade feminina guerreira, senhora dos ventos e das tempestades, vibra com Xangô nas cachoeiras.


É poderoso elemento nos trabalhos que neutralizam influências negativas. Sua oferenda consiste em vela branca e rosas ou palmas amarelas.


No sincretismo religioso é assimilada a Santa Bárbara.

JUREMA

A rainha das matas, entidade de poderosa vibração e incorporação suave, acompanha a Linha de Oxóssi através das caboclas Jurema, Jupira, Jussara, Jandira e numerosas outras que conhecemos pela suavidade de sua vibração nos templos de Umbanda.


Rosa branca ou real (cor de rosa bem clara) e mel consistem sua oferenda.

OBALUAÊ

Entidade que passou a ser cultuada na Umbanda há poucas décadas, como força poderosa que atua nas vibrações de cura ou no acompanhamento da passagem do ser humano do plano terreno para o espiritual. É considerado o Orixá que preside a Linha dos Pretos Velhos.


Sua oferenda consiste em velas brancas, água mineral e flores brancas (crisântemos ou monsenhor). No sincretismo religioso é assimilado a São Lázaro.

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Entidades que atuam na Umbanda

A estrela de seis pontas – símbolo do equilíbrio é uma das representações gráficas características da Umbanda.

No triângulo que aponta para o alto, situamos as entidades que atuam no plano espiritual:  

1. Orixá

Podemos defini-lo como entidade de alto poder espiritual que tem seu plano vibratório na natureza e que nunca teve vida terrena. Atua nos templos de Umbanda como foco de luz e energia irradiadas por seus mensageiros Caboclos e Pretos Velhos, que vem até nós através de seus aparelhos mediúnicos.

2. Povo d’Água

As Caboclas, mensageiras das Senhoras de Umbanda, Mães espirituais, de acentuado poder fluídico. Atuam na purificação dos ambientes e no auxílio daqueles que recorrem aos templos de Umbanda em busca de conforto e de orientação espiritual. 

3. Criança

Entidade dotada de elevada espiritualidade. Tem acesso aos planos superiores onde firma a vibração dos trabalhos efetuados pelos guias de Umbanda. Simboliza a pureza. 

No triângulo que aponta para o mundo material assinalamos os Guias e Protetores que baixam em nossos templos no cumprimento de sua missão de caridade, no atendimento aos irmãos necessitados da proteção que os auxilia a superar as dificuldades da vida terrena. São eles: 

1. Caboclo

Mensageiro dos Orixás, portador da força vibratória destes. Atua no passe, na revitalização de energia, no preparo do aparelho mediúnico – doutrina e prática. Simboliza ação de energia. Os Caboclos trazem a vibração de Oxossi, havendo igualmente Caboclos na vibração de Ogum e de Xangô. 

2. Preto Velho

Simboliza a humildade e sabedoria. Conhecedor da magia, aplica- a no decorrer da sua atuação, desde o diálogo com o filho de fé até as correntes firmadas em seus trabalhos.


3. Exu

Elemento indispensável aos trabalhos de limpeza fluídica mais pesada, procura captar os elementos atrasados, atraindo-os para um trabalho produtivo que os conduzirá ao primeiro degrau do progresso espiritual. 

Exu trabalha sob a orientação do Caboclo e do Preto Velho cortando o mal, afastando obsessores, ajudando a superar obstáculos. 

Como em todos os planos, também entre os Exus existe hierarquia. Quando o Exu se encontra em fase primária de evolução, está sujeito a se desviar do rumo positivo quando o médium dirige o trabalho visando o mal. Aumenta assim, a responsabilidade do médium, pois além de alimentar pensamento negativo para um irmão, atrasa a evolução do Exu e este, cedo ou tarde, virá cobrar o prejuízo que lhe causou atendê-lo. 

Devemos considerar que isto não pode ocorrer num templo espiritualmente bem orientado. Todavia, cumpre manter vigilância, porque a todos é concedido o livre arbítrio.

NOSSOS FUNDAMENTOS

1. A crença em um Deus único.

2. A crença nos Orixás, entidades superiores que regem campos vibratórios da Natureza.

3. A reencarnação, retorno do espírito ao corpo material com objetivo de aperfeiçoamento.

4. A Lei de Causa e Efeito, colheita obrigatória do que semeamos em decorrência de nosso Livre Arbítrio, que por sua vez é o direito que nos é concedido para orientarmos os rumos da nossa existência.


5. A prática de mediunidade como missão.

6. O amor ao próximo, base da Fraternidade Universal.

7. O respeito à natureza e à vida em todas as suas manifestações.

8. O respeito à família e às instituições.

9. O respeito a todos os segmentos e práticas religiosas como caminhos legítimos até Deus.

10. A prática do bem, na palavra e na ação.

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